Quando crônica, a dor permanece por um período acima de três meses e pode ter diversas causas, sendo as mais comuns: neurológica, osteomuscular (incluindo questões posturais e traumas) e reumática. A memória de dor é formada e isso exige que as técnicas sejam diferentes do tratamento para dor aguda. São levadas em consideração todas as características físicas e psicológicas do indivíduo e o atendimento deve ser multiprofissional, para que todas as características patológicas possam ser resolvidas. O tratamento fisioterapêutico é indispensável para pacientes com dores crônicas e eles podem variar de acordo com a intensidade e frequência da dor.
Intervenções fisioterapêuticas na abordagem em pacientes com dor crônica
Para manejo da dor crônica, o fisioterapeuta pode optar entre alguns métodos e técnicas de abordagem existentes de acordo com a necessidade de cada paciente. Entre eles, existem exercícios de estabilização dinâmica, técnicas de músculo energia, técnicas de mobilização e manipulação, outras técnicas de terapia manual, acupuntura, entre outros.
O tratamento fisioterapêutico na dor crônica é bastante versátil e contribui, por exemplo, para:
- melhorar a amplitude dos movimentos;
- diminuição progressiva da dor;
- redução da incapacidade;
- manter ou elevar a força muscular;
- garantir funcionalidade e qualidade de vida;
Conclusão
Para manejo da dor crônica, é necessária uma abordagem biopsicossocial, considerando todos os aspectos físicos, psicológicos, biológicos e sociais de cada paciente, visto que a dor crônica é uma condição multidimensional associada a fatores como medo do movimento e estresse psicológico. Além disso, cada profissional fisioterapeuta pode optar por métodos e técnicas distintos para cada caso, sendo essa escolha crucial para o alcance dos objetivos do tratamento.
Blog desenvolvido pela discente Thais Scandiuzzi.